Há noites em que a solidão parece que nos abraça...
Hoje é uma dessas noites.
Não sei se é solidão solidão, para isso talvez tivesse que ser uma pessoa sozinha. E não o sou...
Amoras, amigos, familia...
Mas hoje, hoje ao estar sozinha em casa, sinto-me só.
Penso.
E quanto mais penso mais só me sinto... E tu? Onde andas?
O dia, foi uma merda.
Como é que depois de noites a dormir 4 horas, andar de dicionário para trás, dicionário para a frente podem dizer que o trabalho é preguiçoso??
Serei eu obrigada a falar francês?
Não posso não ser boa a uma lingua?
Então que nas alterações vigentes do tratado de bolonha insiram o ensiono delinguas nos curoso. Eu não tenho dinheiro para pagar, e não sei se muita gente tem, tendo em conta que as propinas já vão nos 900 euros!
E depois os meus companheiros, os meus tão queridos ataques de pânico.
Bem, sempre posso dizer que estou acompanhada. Estes não me largam há 8 anos.
E parece que não me querem largar... Lapas!
Pergunto-me se posso continuar a sohnar a ser a Inês de antes... Não com 17 anos e os sonhos da altura.Mas com a coragem.
Penso que eu sempre achei que aquela era a verdadeira Inês e que este estado era passageiro, mas, quantas pessoas que eu conheço só conhecem esta Inês.
Será que os meus sobrinhos, por exemplo, só conhecerão esta tia nervosa, com medo dos autocarros, de muitas pessoas juntas?
Tenho que me esquecer da Inês de antigamente e habituar-me a esta?
Tantas questões que estes meus queridos e adorados amigos me colocam.
E a maior, porquê?
Vou continuar a minha noite solitária a pensar no ataque de ansiedade que tive hoje no autocarro a caminho de casa e no trabalho preguiçoso que fiz para antropologia do simbólico. Deveria ter contado ao professor que a culpa não é minha, sou mesmo burra com o francês. Eu até tive um namorado francês e nem isso me fez aprender nada...
Pra próxima beiijo-o.
Foi isso que eu aprendi com o namorado, talvez assim ele já não me achasse preguiçosa...
Qui çá?
segunda-feira, junho 12, 2006
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
2 comentários:
Há quem diga "una sola cosa è necessaria: la solitudine. la grande solitudine interiore. andare in te stesso e non encontrarvi per ore nessuno". Mas um dado adquirido é que todo o amor é incondicional e eu, minha linda, amamo-te incondicionalmente.
És muito muito linda :-) ***********************************
.... e agora vou voltar à minha cama que a febre a falar mais alto (a puta grita mais do que eu) *
As desculpas que tu arranjas para beijares o prof.
Sabes eu também tive um namorado francês e a única coisa que me lembro é que ele não beijava bem...já o beijo em França tem muito que se lhe diga!;)
Enviar um comentário